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Pioneira na venda de antivírus para consumidores individuais e dona da linha Norton, a Symantec admitiu que os antivírus estão "mortos", e que esse mercado está "destinado ao fracasso". "Não pensamos no antivírus como uma fonte de dinheiro de forma alguma", diz Brian Dye, executivo senior da empresa, em entrevista ao The Wall Street Journal.
O motivo da derrocada é simples: está cada vez mais difícil manter os computadores de indivíduos e organizações livres de invasões. As técnicas utilizadas por esses softwares de segurança, buscando por códigos maliciosos a partir de uma lista de ameaças, não conseguem dar conta dos ataques, cada vez mais sofisticados.
Para contornar esse problema, as empresas de segurança tentam focar no que acontece após a invasão. Elas assumem que os crackers conseguirão invadir os sistemas, e trabalham para dificultar seu trabalho a partir daí. Para isso, vale criar pacotes de dados falsos, por exemplo, para distrair o invasor.
A Symantec lança nesta semana um grupo dedicado a pensar neste mundo "pós-antivírus", segundo Dye. Com as vendas em queda por dois trimestres seguidos, a empresa precisa urgentemente de uma nova fonte de renda, enquanto corta os custos da operação atual.
Uma das soluções, segundo o executivo da Symantec, seria fornecer relatórios para empresas, com detalhes das ameaças mais urgentes, e formas de lidar com elas. Ainda assim, a Symantec precisaria de uma virada rápida, já que empresas como a Juniper Networks atuam nesse mesmo segmento de contenção de danos, com resultados positivos.
Fonte: Info/Abril
Pioneira na venda de antivírus para consumidores individuais e dona da linha Norton, a Symantec admitiu que os antivírus estão "mortos", e que esse mercado está "destinado ao fracasso". "Não pensamos no antivírus como uma fonte de dinheiro de forma alguma", diz Brian Dye, executivo senior da empresa, em entrevista ao The Wall Street Journal.
O motivo da derrocada é simples: está cada vez mais difícil manter os computadores de indivíduos e organizações livres de invasões. As técnicas utilizadas por esses softwares de segurança, buscando por códigos maliciosos a partir de uma lista de ameaças, não conseguem dar conta dos ataques, cada vez mais sofisticados.
Para contornar esse problema, as empresas de segurança tentam focar no que acontece após a invasão. Elas assumem que os crackers conseguirão invadir os sistemas, e trabalham para dificultar seu trabalho a partir daí. Para isso, vale criar pacotes de dados falsos, por exemplo, para distrair o invasor.
A Symantec lança nesta semana um grupo dedicado a pensar neste mundo "pós-antivírus", segundo Dye. Com as vendas em queda por dois trimestres seguidos, a empresa precisa urgentemente de uma nova fonte de renda, enquanto corta os custos da operação atual.
Uma das soluções, segundo o executivo da Symantec, seria fornecer relatórios para empresas, com detalhes das ameaças mais urgentes, e formas de lidar com elas. Ainda assim, a Symantec precisaria de uma virada rápida, já que empresas como a Juniper Networks atuam nesse mesmo segmento de contenção de danos, com resultados positivos.
Fonte: Info/Abril